No Brasil, o cachorro-quente tornou-se popular em 1942, com a vinda de norte-americanos para as bases militares durante a II Guerra Mundial. As cinco regiões do País também fazem adaptações na receita. No Sul, ele sofre influência alemã, já no Norte, pode vir com maionese de tucupi e aviú (pequeno camarão de água doce). Em Recife, o sanduíche nem leva salsicha, mas pimentão verde, tomate, cebola e carne moída
Com a riqueza da culinária de São Paulo, a diversidade de cachorro-quente também é grande. Vale tudo na terra da garoa: purê de batata, batata palha, molho vinagrete, ervilha, milho etc. Mas para alguns consumidores quanto mais simples melhor.
Norte: cachorro-quente com maionese de tucupi, aviú (pequeno camarão de rio), ervas como chicória e jambú, açaí entre outros ingredientes típicos da região. Em Manaus, por exemplo, o cachorro-quente leva o nome de kikão e tem grande variedade de estilos. Desde os mais simples até os mais elaborados com tucupi e outras delícias da cozinha regional.
Nordeste: normalmente servido com uma ou duas salsichas, tem opções com milho, ervilha, batata palha, requeijão, molho vinagrete ( tomate, cebola, pimentão e coentro com azeite de oliva e vinagre), queijos cremoso e ralado. Ali, pão com pimentão verde, carne moída, tomate e cebola também é chamado de cachorro-quente.
Centro-oeste: o pequi também está presente nesta versão do cachorro-quente em forma de molhos, óleos e pimentas aromatizadas, valorizando um ingrediente peculiar desta região.
Sudeste: na região há versões de diversas regiões do Brasil. Purê de batata, milho, ervilha, queijos, ovos de codorna, uva passa, batata palha são alguns exemplos de ingredientes usados no cachorro-quente.
Sul: por conta da influência alemã, podem levar purê de batata, saborosas opções de mostardas, chucrute e raiz forte. A variedade de salsichas é grande.
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